Sem dor.

Avante, fique de pé, este corpo não te pertence mais, expulso neste momento esses devaneios, quero fugir desse falso compasso, passar o ultrapasso, e pisar nesse imundo horror.

Parece como uma velha fotografia, guardada, alguém pega, limpa, vê e depois guarda de novo, mais e o momento?!Será que foi esquecido?!Ou será que alguém vai lembrar que foi um momento bom, inesquecível e perfeito!

Se tudo fosse difícil seria fácil, e se tudo fosse fácil seria chato, mais é da forma mais elegante, a forma que você consegue superar, e que essa forma seja a mais límpida possível para que você não perca sua fama indignada.

Outra hora e a mesma cara, a mesma forma de pensar e o fundo obscuro tampando a carisma, sendo assim, será um sim, uma negação de sim, que diz sim pro não e nunca diz não pro meu sim.

Confuso, mais sadio, sensato e explicado no final, e que esse final chegue através de uma memória já esquecida e descrida de tudo, e que esse final seja um sinal e que esse sinal seja o final do fim.

Este único momento que acaba de recomeçar e que logo acabará. É só o tempo passar e um vento carregar, mais não espere que este vento chegue antes de tudo terminar, pois minha vida não é uma flor que perde suas pétalas ao vento e depois nasce novamente, pois minha vida é sim um corpo, cheio de pregas que soltam e eu volto a pregar, ate que esta prega desgaste e não consiga se repuser.

Vou recompor minha estrada, juntar as pregas, limpar o caminho, seguir em frente e destruir a solidão!