*ENAMORADO LUAR
Olho-te assim no alto pequenino
Nem parece grande satélite, luz
Emprestada, de encanto que induz
Amor aos enamorados sob ninho
Mas, oculto estás dentre a selva
De pedra, de luzes ofuscantes
Na escuridão abraços escumantes
Dão-se sem luar na areia e relva
Recordo de ti dono do sertão
Das serenatas inda menina vi
O violão vibrando e conheci
Toda beleza, natureza em união
Estás lá nas noites sem progresso
Onde luz e amor não fez regresso
E tu luar, imparcial em oblação
sonianogueira
Enamorado Luar
Eu e o Luar companheiro,
Com uma taça de vinho
Entre o véu da noite a sonhar... Caminho.
Assenhorear-se do meu ser por inteiro,
Uma brisa suave me acompanha
E pela via láctea, subo ao alto da montanha.
Um silêncio cintilante me comove
E danço feliz a brindar
Sozinha sob a tênue luz do luar,
Que amável de afagos me envolve.
Vagando, vou pelos sonhos prateados,
Ao som de maviosos cânticos angelicais
Que por harpas são executados,
Enterneço minha alma apaixonada,
Banhada de multicores cristais.
As nuvens por um instante recobrem a lua...
Minha alma busca a tua,
Neste momento sublime, sinto-me amada.
Os pensamentos me enlevam
A lua torna a sorrir, no céu azulado,
E com seus raios me levam
A beijar na taça, aquele luar enamorado.
Balneário Camboriú
Outubro 2010
Efigênia Coutinho
Presidente Fundadora
AVSPE
Olho-te assim no alto pequenino
Nem parece grande satélite, luz
Emprestada, de encanto que induz
Amor aos enamorados sob ninho
Mas, oculto estás dentre a selva
De pedra, de luzes ofuscantes
Na escuridão abraços escumantes
Dão-se sem luar na areia e relva
Recordo de ti dono do sertão
Das serenatas inda menina vi
O violão vibrando e conheci
Toda beleza, natureza em união
Estás lá nas noites sem progresso
Onde luz e amor não fez regresso
E tu luar, imparcial em oblação
sonianogueira
Enamorado Luar
Eu e o Luar companheiro,
Com uma taça de vinho
Entre o véu da noite a sonhar... Caminho.
Assenhorear-se do meu ser por inteiro,
Uma brisa suave me acompanha
E pela via láctea, subo ao alto da montanha.
Um silêncio cintilante me comove
E danço feliz a brindar
Sozinha sob a tênue luz do luar,
Que amável de afagos me envolve.
Vagando, vou pelos sonhos prateados,
Ao som de maviosos cânticos angelicais
Que por harpas são executados,
Enterneço minha alma apaixonada,
Banhada de multicores cristais.
As nuvens por um instante recobrem a lua...
Minha alma busca a tua,
Neste momento sublime, sinto-me amada.
Os pensamentos me enlevam
A lua torna a sorrir, no céu azulado,
E com seus raios me levam
A beijar na taça, aquele luar enamorado.
Balneário Camboriú
Outubro 2010
Efigênia Coutinho
Presidente Fundadora
AVSPE