Complexo de Cinderela II
Se pudesse, não sairia dos teus braços jamais
Se me fosse possível, tornaria as maldades inexeqüíveis
Se me fosse permitido, beijaria tua boca
Se tudo fosse perfeito, não haveria ciência
Pois, as discussões inexistiriam.
Se pudesse acalmar o meu espírito
Se pudesse o fazer como tua faz
O que, sozinho, eu jamais consigo
Se eu pudesse te glorificar por todos os seus feitos
Teria que ficar de joelhos pelo resto da vida.
Certas coisas inexprimíveis, os olhos dizem sim
Pois, para os teus castanhos não há barreiras
Não há limites, pois se são eternos, sempre se expandem
E quanta perfeição têm a encher de amor o meu coração
Enchem de ardor e de luz.
Não há de me infelicitar, nada, se eu contigo me mantiver
Pois vivo entre as flores, mas amo só um pétala
Sou tempestade que tem fidelidade
Tormento de uma só região
Sou os bárbaros que penetram teu império.
Teu império é feito de laços floridos
Tão delicadeza pode se tornar um domínio imenso?
Sim, pois, sem usar a força, imperatriz, conquistaste meu coração.
Se eu pudesse nunca me rebelaria sob seus domínios
Quero ser servo eterno, seu protegido.