Sem prefixos.
A morte criou uma lacuna, uma barreira que não consigo enfrentar,
Vou criar um novo caminho, uma vida que eu possa alcançar
Um soldado que eu possa acompanhar e uma estrela que possa me iluminar.
Covarde destino me impôs uma luta que alarma minha alma.
Meu corpo arqueado é cúmplice do veneno do amor.
Meu saboroso sangue me coloca em pratica do alcançar,
Vou parar, vou recomeçar, mais perdi meu trono, meu campo,
Meu sentido contraria, uma angustia que não tem fim,
Uma sátira, um pecado que junto com meus erros anulam o que resta de minha esperança e despedem do meu coração, que morreu sem ao menos amar, e que nunca mais vai ser o mesmo.
Vida inevitável sem dor corporal, mal agradecida, deixa fracos sofrerem e fortes viverem.
Massacre sentimental, sinalização errada, Fogo que desespera.
.Momento inválido, que me muda minha curva e abandona meu ser,que deixa viver esse falso sentimento que me deixou em crise, e que vive me perseguindo e que morrer comigo, me matou, e me jogou na rua, me deixou sozinho e fugiu pra quem não merecia.
Perdi minha vontade de vivenciar outros momentos, desacreditei de tudo e de todos, imaginei inversas situações, fui atropelada pelo fracasso e mais uma vez errei, quando me entreguei demais e desejei mais alguém do que me desejei viver, e com isso senti que perder é me entregar, e devolver é solucionar, mais ainda não aprendi que viver é um caminho perverso que supera todo engano que já foi vivido e mais ainda; supera o destino escolhido para você.
Mas não vou fingir que perdi, e vou voltar pra recuperar, vou passar pela fase que sustenta a vida, a LUTA.