ODEIO VOCÊ
Odeio você por ter roubado meu sono
por ter transformado em noites
todos os abstratos 365 dias...
Odeio você por não ler em mim,
a mais pura e doce fantasia e
por ter inflamado o mais indefeso
sentimento que julguei que não tinha.
Odeio você por não fazer parte
do resto da minha exaurida vida.
Odeio você por conseguir caminhar,
mesmo sozinho, enquanto sou a
sombra mórbida pelo caminho.
Quisera eu que me odiasse,
pelo menos um pouquinho
e me tornasse imortal em sua
vida tão sem tempo, certinha...
Com certeza faria uma nova poesia.
Ah... Quisera eu não te odiar tanto.
Odeio você por ter roubado meu sono
por ter transformado em noites
todos os abstratos 365 dias...
Odeio você por não ler em mim,
a mais pura e doce fantasia e
por ter inflamado o mais indefeso
sentimento que julguei que não tinha.
Odeio você por não fazer parte
do resto da minha exaurida vida.
Odeio você por conseguir caminhar,
mesmo sozinho, enquanto sou a
sombra mórbida pelo caminho.
Quisera eu que me odiasse,
pelo menos um pouquinho
e me tornasse imortal em sua
vida tão sem tempo, certinha...
Com certeza faria uma nova poesia.
Ah... Quisera eu não te odiar tanto.