Já não sou a pobre amante,
Perdida em vãs ilusões,
Sou o fogo ardido, errante,
Consumindo as paixões.!
Já não temo, o infortúnio,
Dos outros, nem o azedume,
E em meu peito, se apaga
A fogueira do vil ciúme!
Quem quis destruir a magia,
De um sentimento, tão terno,
Irá pois, consumir-se um dia,
Nas fogaças do Inferno!
Já não me sinto insegura,
Dos sentimentos que gerei,
Pois dei-os de forma pura,
Áquele a quem me entreguei!