Medidas.

Minha prisão é uma estrada de pedras, cheia de torturas.

Minhas torturas são fracas, e nunca se acabam, pois eu sou à vontade em paixão, pois eu sou a decepção em amor; pois eu sou a angustia sem perdão.

Eu sou o destino em foco inverso, meu corpo é transverso e minha alma em vão.

Uma ditadura, uma severa flor sem perfume, que me conduz sem perceber que o final foi decidido e já está por vir, não tenha medo da morte, tenha simplesmente medo de morrer.

Luciana Amaral
Enviado por Luciana Amaral em 27/10/2010
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