A tempestade
A tempestade
A tempestade passou
Deixou um saldo a contabilizar
Duas casas destelhadas
Três ou quatro árvores tombadas
Muitos galhos arrancados
Espalhados pela força dos ventos
Obstáculos atrapalhando o caminho
Alguns pássaros sem ninho
Mas, nenhuma vida ceifou
Criou-se um alvoroço na vila
Eu continuei calmo e tranqüilo
Não que seja insensível
Alheio a dor alheia
Talvez seja parte da vivência
Das marcas que a alma traz
São tantos os vendavais
Que a minha vida baliza
O ultimo que me abalou
Tem por nome Heloisa