IMENSO AMOR
Um olhar triste e fixo no panorama ao longe,
Buscando no tempo o tempo que se perdeu,
Viajando nas imagens das lembranças tantas,
Vagando na saudade do tudo que se foi.
O mar balançando as águas em marolas mil,
Ondas se aproximando e se esvaindo na areia,
O vento roçando o rosto e revolvendo os cabelos,
E os olhos se perdendo mar e passado adentro.
Longe, muito longe no mar que se estende,
Lá onde a vista se perde e o sonho principia,
A imaginação toma corpo e a melancolia forma,
E o som teimoso das ondas que chegam e morrem.
É, gosto de voltar aqui, nesse mesmo lugar,
Avistar esse mesmo mar, sentir o mesmo cheiro,
Revisar a saudade e usufruir às mesmas lembranças,
Sentir o mesmo vento e lembrar o mesmo tempo.
E sempre que venho fico assim melancólico,
Sem lamentar o presente nem sofrer o passado,
Apenas misturar os sentimentos e saboreá-los,
Nessa saga da vida que compus no longo do tempo.
E lá me vou, costas para o mar e para a saudade,
Retorno refeito e saciado das recordações todas,
E a cada passo que dou no caminho do presente,
Deixo para trás o gosto por tudo que vivi e gostei.
Quando a melancolia voltar a cutucar o coração,
E as imagens forem se perdendo na memória,
Certamente voltarei aqui, nessa praia mansa,
Nesse mar imenso, tanto quanto o amor que aqui vivi.
Um olhar triste e fixo no panorama ao longe,
Buscando no tempo o tempo que se perdeu,
Viajando nas imagens das lembranças tantas,
Vagando na saudade do tudo que se foi.
O mar balançando as águas em marolas mil,
Ondas se aproximando e se esvaindo na areia,
O vento roçando o rosto e revolvendo os cabelos,
E os olhos se perdendo mar e passado adentro.
Longe, muito longe no mar que se estende,
Lá onde a vista se perde e o sonho principia,
A imaginação toma corpo e a melancolia forma,
E o som teimoso das ondas que chegam e morrem.
É, gosto de voltar aqui, nesse mesmo lugar,
Avistar esse mesmo mar, sentir o mesmo cheiro,
Revisar a saudade e usufruir às mesmas lembranças,
Sentir o mesmo vento e lembrar o mesmo tempo.
E sempre que venho fico assim melancólico,
Sem lamentar o presente nem sofrer o passado,
Apenas misturar os sentimentos e saboreá-los,
Nessa saga da vida que compus no longo do tempo.
E lá me vou, costas para o mar e para a saudade,
Retorno refeito e saciado das recordações todas,
E a cada passo que dou no caminho do presente,
Deixo para trás o gosto por tudo que vivi e gostei.
Quando a melancolia voltar a cutucar o coração,
E as imagens forem se perdendo na memória,
Certamente voltarei aqui, nessa praia mansa,
Nesse mar imenso, tanto quanto o amor que aqui vivi.