DEPENDÊNCIA

DEPENDÊNCIA

Nas vertentes do teu corpo desnudo

minhas mãos eu não posso controlar

meu olhar naufraga mudo

neste convite a me entregar

Perco-me nestas águas quentes

onde meu corpo mergulha

e entre gemidos frementes

todo o meu ser borbulha

Uma tempestade de desejos

explode entre sussurros e beijos

na loucura que domina, inebriamos

bêbados de amor nos entregamos

Dependência, atração, apego

sempre uniu tão bem nós dois

da tempestade ao sossego

e novamente somos dois depois

Célia Jardim

Célia Jardim
Enviado por Célia Jardim em 27/10/2010
Código do texto: T2580807
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