Doce amor negro...
Sinto febre quando os meus ouvidos
Não podem te escutar
O silêncio me cala
A noite se apaga
E sigo sufocada
Gelada, gelada...
Sinto-me presa
Mera convicção,
Fria lucidez
Vejo-me em cacos
Pois tanto me armo
Fujo do que me consome
Do que me alimenta,
Do que me agoniza,
Você,
Como a tatuagem nos teus braços
E no teu peito,
Faz-se nos meus pensamentos,
Ao som de:
“love you to death”
Eternizo-me em teus beijos,
Brindemos...
Insano em segredo,
Ao nosso,
Doce amor negro!