Doce amor negro...

Sinto febre quando os meus ouvidos

Não podem te escutar

O silêncio me cala

A noite se apaga

E sigo sufocada

Gelada, gelada...

Sinto-me presa

Mera convicção,

Fria lucidez

Vejo-me em cacos

Pois tanto me armo

Fujo do que me consome

Do que me alimenta,

Do que me agoniza,

Você,

Como a tatuagem nos teus braços

E no teu peito,

Faz-se nos meus pensamentos,

Ao som de:

“love you to death”

Eternizo-me em teus beijos,

Brindemos...

Insano em segredo,

Ao nosso,

Doce amor negro!

Larissa Albuquerque
Enviado por Larissa Albuquerque em 26/10/2010
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