NOSSO AMOR EM RISCO
Ao deitar, meu coração em brasa,
espera um convite teu.
De, talvez, aquecer tua casa.
Sabendo que o calor acaba.
Meu coração é o corajoso da tribo,
que em tristeza traz o crivo da solidão,
mas ainda ainda espera passar o amor
e que escorra a escuridão e essa dor.
Venha e governe como a Rainha,
aqui concerne ao teu amor,
sem sermão ou ladainha,
que traz nossa questão da alma ao cerne.
É tempo de se ligar,
como o movimento dos olhos
com o homem mau que atrapalha
e nossa vontade espalha.
É tempo de sorrir
é tempo de pensar só em ti.
PROPOSTAS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 22/10/10