Indecência
Os olhos virgens da ignorância
Não ver como é belo o seu versejar
Uma fuga juvenil de braços abertos
Quase um ataque cardíaco fulminante
Minaretes em chamas tecidas com ouro
E uma dança repetitiva no salão principal
Você é tão indecente!
Nem o diabo dormiria ao seu lado esta noite
Nunca era o mesmo jeito feroz e gentil
Sempre queria um pouco mais de indecência
A liberdade se tornou tão vazia desta vez
Que não me arriscarei entre as luzes dos carros
Dias luminosos e noites inesquecíveis
Paris é prova de tal imoralidade
Você é tão indecente!
Que não mudaria o seu nome por mim
Nem se eu pedisse por favor?