Indecência

Os olhos virgens da ignorância

Não ver como é belo o seu versejar

Uma fuga juvenil de braços abertos

Quase um ataque cardíaco fulminante

Minaretes em chamas tecidas com ouro

E uma dança repetitiva no salão principal

Você é tão indecente!

Nem o diabo dormiria ao seu lado esta noite

Nunca era o mesmo jeito feroz e gentil

Sempre queria um pouco mais de indecência

A liberdade se tornou tão vazia desta vez

Que não me arriscarei entre as luzes dos carros

Dias luminosos e noites inesquecíveis

Paris é prova de tal imoralidade

Você é tão indecente!

Que não mudaria o seu nome por mim

Nem se eu pedisse por favor?

Lenilson Alpino
Enviado por Lenilson Alpino em 06/10/2006
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