Amor que não passa
Quando ela passa
com ginga, com graça
e malícia no olhar.
Este poeta suspira,
empunha da lira
e põe-se a cantar.
E canta, que canta
que a voz, se alevanta
para que ela possa ouvir.
Assim, ela passa
com ginga, com graça
no olhar, no sorrir.
E passa, passando,
com certeza zombando,
da minha desgraça.
E assim, desse jeito,
machuca meu peito,
com ginga, com graça.
Que fica sofrendo
e, aos poucos morrendo
de amor, que não passa!...