Amor que não passa

Quando ela passa

com ginga, com graça

e malícia no olhar.

Este poeta suspira,

empunha da lira

e põe-se a cantar.

E canta, que canta

que a voz, se alevanta

para que ela possa ouvir.

Assim, ela passa

com ginga, com graça

no olhar, no sorrir.

E passa, passando,

com certeza zombando,

da minha desgraça.

E assim, desse jeito,

machuca meu peito,

com ginga, com graça.

Que fica sofrendo

e, aos poucos morrendo

de amor, que não passa!...

Roberto Jun
Enviado por Roberto Jun em 23/10/2010
Reeditado em 02/06/2014
Código do texto: T2573290
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