O primeiro amor, esperança

Minha esperança estava no primeiro amor

De tuas tranças meninas

Do nosso pingue esconde

E do beijo após a briga

de uns cabelos puxados

Quão doce era a esperança

Suava tentativa infantil

De um amor escondido

Por cima do droguete num paiol de meu quintal

De peitos aos relentos

Olhos aos céus, na pura imaginação

De um amor futuro

Entre dois adultos

Em uma lagoa azul

Quão imaginária esperança

Levada ao sol

Tragada aos remendos nítidos

Pela madureza altiva

Saudades da moçinha

Saudades do mero rapaz

Saudades de minha infância

Dias que não se percam

Hoje, apenas em volta amor aliciente