Amiga Íntima

Na carência

Adotei-te como amiga íntima

E com tal intimidade

Fizeste-se hoje

O que é amor para mim.

E de repente assim

Se tornas-te este universo

Amante de meu verso

O perfume sem rosa

Deste jardim, desta aurora

Que é meu peito.

E de muito ao tempo

Percorre-me o intento

A teu coração que acalento

Em cada dedo

Que minha mão se multiplica...

Desconheço o medo!

Ah... Amor que não temo...

Caule da minha medula

Que ao andar é tão sua!

Onde quer que eu me guie

És tu a estrada

Enluarada

Que percorro e me sinto vivo

Lhe jurando amor, amada!

Gabriel Alcaia
Enviado por Gabriel Alcaia em 21/10/2010
Código do texto: T2570671
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