Amo-te...
Diga sim, assim, sem jeito
Debruce no meu leito
E as lágrimas - esqueça.
Que sua mente não pereça
Neste turbilhão - o mundo.
Respire fundo - acorde os olhos
Ignore a voz do amanhã.
Sinta o tom desconcertado
deste coração - coitado -
Que nem aprendeu bateu.
Se insiste - arrasta
Como folha seca - parte.
Não levará seus olhos
Vendo o que deixa -Eu!
Meus sonhos de vida morrem - acordo...
A madrugada acorda - Deus!
Macia, a brisa me beija
E da janela me acena - Que cena...
Que pena!
Silenciosa te acompanha...
Clodoaldo Dias dos Reis