A cura do amor
“Procurei nos céus vazios e nas noites de insônia
Adormecer para enfim esquecer minha culpa
E não estavas lá.
Procurei nos campos devassos e nos jardins mortos
A razão escondida em meio às cinzas de pétalas
E não estavas lá.
Procurei nos mares sem vida e nas ondas frias
Afogar-me para que o ar não me fizesse mais falta
E não estavas lá.
Procurei nos abismos mais profundos e escuros
Jogar-me para na morte encontrar perdão
E não estavas lá.
Procurei, procurei, procurei...”