DESTINO MARCADO

Planos e sonhos, por flores cobertos,
mas já sabia, que eram incertos,
tudo fui repentinamente barrado.
Todos, foram rolando pelo chão,
nada restou, nem a semente da ilusão,
quando foi interrompido, nosso noivado.
Findou o acervo
enfraqueceu o meu nervo
num mundo parado.

Só ficaram meus sonhos abertos,
onde  consigo ver os desertos,
onde, só leio sobre o passado.
Como queria ter um balão,
que seguisse sem direção,
sobre um céu estrelado.
Sim, como queria,
morrer numa poesia
sem um verso rimado.

Desse amor, nunca serei liberto,
ou não estarei aqui por perto,
sou morto vivo, fui descartado.
Na vida, tive essa erosão,
e com ela não tem salvação,
do poema, sou verso apagado.
Da vida sem ela
e bandeira amarela
é destino marcado.


GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 20/10/2010
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