VOCÊ TODA DE SONHOS VESTIDA...
Ela estava toda bonita e
insinuante comigo.
Mas durante esses dois
últimos
anos ela tinha preferido
sempre
cavalgar sozinha,mesmo
sem alazão.
Deitada no sofá da tarde
ela me falava de Dada,
como se o
dadaísmo ainda lhe
importasse tanto,
e pudesse mudar seu
olhar
prismático de lugar.
Hoje... só para encher
meu rosto
com um sorriso ela
apenas
disse : minha bisavó era
virgem...você sabia ?
Claro que eu sorri...
apenas sorri...
porque rir
estava já mais difícil.
Acho que estava perdendo
o dom das risadas
claras e abertas...que
antes
sacudiam-me todo,
ou então estava no
caminho
da famosa Compostela...
mesmo sem saber direito
o porquê.
Isso estava sendo um
pouco
Dada para mim...
Sim...estava mesmo.
O fato é que eu gostada
dessa mulher bonitona
que poderia
perfeitamente rimar com
Afrodite das chamas
todas, uma perfeita fênix,
porque sempre, no final,
tinha a última palavra...
E era tão enfática que
mesmo
que eu ansiasse
suas chamas por um
momento que fosse,
Ela me deixava
paradinho,
quase que inerte,
com a força de seu
pensamento.
Ela tinha certamente
alguns
poderes ocultos,
mas me deixava bem
claro que era na tarde,
apenas na tarde, que
gostava
de pensar em mim.
Porque seu biorítmo só se
ajustava a partir
das três da tarde...quando
terminava de lavar a louça
do almoço...
Depois... quando sentia
vontade
de me morder as orelhas...
ela vinha com tudo..
e mesmo mordidinhas
leves
tiravam-me do sério...
quero
dizer,esse sério delicioso
de ser mordido com amor
e carinho...
coisa que ela sabia muito
bem como fazer.
Mas eu tinha e tenho um
problema...
que nem contei para ela...
Pois meu bioritmo
começa às nove da noite
Muito depois do dela...
muito depois mesmo...
Assim, enquanto ela está
toda feliz e contente
às três da tarde...
Eu só consigo uma certa
harmonização à noite...
E às vezes bem tarde,
quase chegando perto da
madrugada...
Agora tenho de ir...querida.
Está na hora.
Nossa amor? Assim de
repente?
Claro...apesar de eu ser
teu amigo você sabe
que teu marido é nervoso
e está para chegar...
E ao invés de chamas da
paixão, vou ter
mesmo é de curtir as
chamas do inferno !!!
Chau querida...chau.
Nem um beijo querido?
Não dá mais tempo amor.
Chau amor...chauuuuu.
Esse meu bioritmo está
mesmo uma droga...
Não está com nada.
Ufaaaaa...
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
Autor: Cássio Seagull
Poesia que fiz em 19-10-10 às 19 h em SP
Lua crescente – sol - 23 graus
Beijos e abraços ...Boa quarta.
cseagull2@hotmail.com
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
Ela estava toda bonita e
insinuante comigo.
Mas durante esses dois
últimos
anos ela tinha preferido
sempre
cavalgar sozinha,mesmo
sem alazão.
Deitada no sofá da tarde
ela me falava de Dada,
como se o
dadaísmo ainda lhe
importasse tanto,
e pudesse mudar seu
olhar
prismático de lugar.
Hoje... só para encher
meu rosto
com um sorriso ela
apenas
disse : minha bisavó era
virgem...você sabia ?
Claro que eu sorri...
apenas sorri...
porque rir
estava já mais difícil.
Acho que estava perdendo
o dom das risadas
claras e abertas...que
antes
sacudiam-me todo,
ou então estava no
caminho
da famosa Compostela...
mesmo sem saber direito
o porquê.
Isso estava sendo um
pouco
Dada para mim...
Sim...estava mesmo.
O fato é que eu gostada
dessa mulher bonitona
que poderia
perfeitamente rimar com
Afrodite das chamas
todas, uma perfeita fênix,
porque sempre, no final,
tinha a última palavra...
E era tão enfática que
mesmo
que eu ansiasse
suas chamas por um
momento que fosse,
Ela me deixava
paradinho,
quase que inerte,
com a força de seu
pensamento.
Ela tinha certamente
alguns
poderes ocultos,
mas me deixava bem
claro que era na tarde,
apenas na tarde, que
gostava
de pensar em mim.
Porque seu biorítmo só se
ajustava a partir
das três da tarde...quando
terminava de lavar a louça
do almoço...
Depois... quando sentia
vontade
de me morder as orelhas...
ela vinha com tudo..
e mesmo mordidinhas
leves
tiravam-me do sério...
quero
dizer,esse sério delicioso
de ser mordido com amor
e carinho...
coisa que ela sabia muito
bem como fazer.
Mas eu tinha e tenho um
problema...
que nem contei para ela...
Pois meu bioritmo
começa às nove da noite
Muito depois do dela...
muito depois mesmo...
Assim, enquanto ela está
toda feliz e contente
às três da tarde...
Eu só consigo uma certa
harmonização à noite...
E às vezes bem tarde,
quase chegando perto da
madrugada...
Agora tenho de ir...querida.
Está na hora.
Nossa amor? Assim de
repente?
Claro...apesar de eu ser
teu amigo você sabe
que teu marido é nervoso
e está para chegar...
E ao invés de chamas da
paixão, vou ter
mesmo é de curtir as
chamas do inferno !!!
Chau querida...chau.
Nem um beijo querido?
Não dá mais tempo amor.
Chau amor...chauuuuu.
Esse meu bioritmo está
mesmo uma droga...
Não está com nada.
Ufaaaaa...
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
Autor: Cássio Seagull
Poesia que fiz em 19-10-10 às 19 h em SP
Lua crescente – sol - 23 graus
Beijos e abraços ...Boa quarta.
cseagull2@hotmail.com
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o