Oitavo Pecado

Me encanta tal forma

De curvas que apelam ao pecado,

Que me envolve de corpo e alma

Este desejo que mal acaba.

Sufocas-me com o teu fôlego,

Num toque de cortar a respiração

Mas eu não atiço fogo

Que não sinta no coração.

Já arde. Já queima.

Já fico. Já sinto. Já tiro.

Já tiras. Já tocas. Já fitas

Suporta esta teima

Que te e me excita,

À volta da fogueira

Que eu encontro na tua barriga.

À volta do umbigo

Desce boca, deixo-te isso

Fogo na toca, e beijo-kiss (beijoquice)

Afoga-te o corpo em gritos submissos

Acelera o toque,evita conflitos

Me toca tal forma

Por dentro e por fora

Pecado infernal

De 7! Passaram a 8!

Invejo quem toca

Esse corpo de mulher

Possuo, novamente,

"Eu sei que ela quer"

Não me quero dar ao Luxo

De perder esta essência,

A Gulodisse de te querer

Já ultrapassa a resistência.

Tenho Preguiça em dizer-te palavras caras

Mas na cara só digo palavras raras,

Vaidade é o que eu sinto

Quanto sinto-te perto

E longe, eu não minto,

Nem tão perto, está certo.

A Ira que me domina,

Quando perco a coragem

Em dizer o que me fascina

Nesta entrega de mensagens

Omitidas por entre toques

Que Tu me incitas

Fazes estas palavras

Ganharem vida.

"Quero-te"

"Desejo-te"

"Enquadra-te no meu corpo"

"Leva-me ao céu"

E "Traz-me de novo"

"Envolve-me te nos teus braços

Seduz-me num todo

Faz-me desejar

Ainda mais este amor ".

Eu quero, tu queres

Infinitamente, parar neste ponto.

Acabar é um suplício

Por isso não pares por favor.

Quero acabar todas as noites

Na mesma cama que tu,

Suspirar de paixão

E dizer-te que "não há ninguém como tu".