Ah! Esse homem... (cade?)
Num olhar, sem notar...
Com encanto, entretanto imaginando,
Viu-se à luz da manh.
O arvoredo dizia soprando, murmurando, calado...
O vento alado era a inspiração.
Mas quando o sabia cantou
- Nosso poeta - tudo se calou:
Acenderam-se os olhos!
Caiu o primeiro orvalho...
Asas buscavam ganhos
Expostos ao vento - gemeram.
Frágil canto da ilusão abriu ouvidos
Então,
Canários ávidos em festa...
- Morria o segundo verso!
Viu-se a flor,
A cor,
A trilha...
Notas sonoras?
Cantigas?
-Um assovio profano -
Sim! Chegou o ser - Humano?
Clodoaldo Dias dos Reis