Entalhes na alma
A ouvi tantas vezes em meus pensamentos.
Distinguir o real do imaginário, como posso?
Se por ti e pra ti são meus devaneios, meu anseio...
Neste jardim de rosas solitárias e perfumadas.
Entorpece minha alma rogativa e inconformada.
Sua perda se faz inaceitável...oh, amor,
Voltai ao porto em meu peito onde ancoraste outrora.
Sois vós minha senhora de tempos idos, séculos afora.
Trago o entalhe em minhas memórias de teu semblante.
Sou mais que um amante alucinado e por ti encantado.
Sinceras são minhas juras remanescentes, e no meu peito,
Calejado por provas duras, somente seu amor, é quem me cura.
Alecxander Christian L.