Presa

O segundo que separa

A paixão do ódio

Está no momento

Em que percebo

Eu ser tão presa tua

E que já não sei dormir

Distante e nua

Sem teu estigma em minha cruz

E a vontade que vai

Fazendo da liberdade

Ponte para a escravidão

Na inverdade do meu não

Se transmuta em vaidade

Que sejas homem de verdade

Nos braços da Virgem o teu cárcere

Entre as pernas da Mulher a tua chave.

Luh Bulcão
Enviado por Luh Bulcão em 18/10/2010
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