SONETO DA PRISÃO DO AMOR

Numa prisão onde quase tudo

Tenho, mas nem sei se quero

O tempo passa, nem me desespero

Quem sabe se um dia mudo

Quem disse que prisão é ruim

Não conhece a prisão dos beijos dela

Delirando, fico na janela

Debruçado, relembrando noites sem fim

Que me retiram o sono das onze

Fazem palpitar meu frágil coração

Parece que é lá que ela se esconde...

Meu corpo fica febril ao lembrar

Do lindo sorriso, que brilha de paixão

E da pele macia que hei de beijar!

Eder Moraes
Enviado por Eder Moraes em 18/10/2010
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