MARCAS
MARCAS
No espelho um reflexo, o meu!
O espelho cobre parte do teto,
Na cama, um corpo sem afeto,
A relembrar o que ali aconteceu.
São marcas de um mero passado,
De um precioso romance ali vivido
Eram dois corpos comprimidos,
Pela paixão: Corpos de amor suados!
Minha boca saciava o corpo molhado,
Tentando secar aquela pele morena,
De braços longos e pernas pequenas
E dos lindos mamilos do sutiã isolados.
O meu corpo entorpecido pelo seu cheiro
E queimado por aquele corpo abrasador,
Vive acariciando as marcas do amor,
Desenrolado na cama sem travesseiro.
Carimbado de lembranças e saudades,
O espelho acusa o tempo passado.
Foi loucura sem limite, ali filmado:
Eu e você em gozos de felicidades.
Benjamines