Sete rosas para uma dama
Senhora! A vida, assim dos teus olhos banida;
É a mesma vida;
Que doravante será minha vida!
Se tua tristeza é maior;
Serei eu cúmplice desta tua dor,
E choraremos juntos,
As perdas do nosso amor.
Na tristeza que encima,
Teus clamores divinais;
Tenho parte, e ainda insisto:
No teu colo, meu ninho!
Na tua boca; minha memória certa!
Teu riso, meu sorriso de contentamento,
E mesmo que advenha o ciso,
E nos percamos no silêncio dos olhares;
Serei eu sempre contigo!
Conserva no teu coração a lembrança do que digo:
Quando nas noites de estrelas, deitávamos enlaçados
E nos dizíamos das dores ancestrais,
Que percorrem o tempo, encarcerando homens...
Este vosso homem; sonhava!...
E no sonho que me davas, em suaves néctares,
O mundo não tinha partes,
E amávamos a unidade do amor.
E com que artes nossos sonhos eram divisados no futuro
Nossos segredos...
Nossas escolhas...
Nossos amigos indivisos...
Nossa poesia em flor, nossa dança ancestral,
Nossa musica, nossos filhos sonhados.
E eis que tudo se encerra;
Num gesto sem medida; sem parcelas!
No sonho que nos fustiga;
Nas tristes realidades de um mundo divisado,
No sono profundo de nossos corpos machucados.
Nossa memória é dada, triste feiúra,
E os deserdados do amor, triunfam do rancor,
Os patéticos indecisos, alardeiam nossa partida,
Dos céus das delicias que queríamos em nosso amor.
Assim curvado a tua lagrima, rumoroso, lhe digo:
Mantenha vivo, o calor das virtudes;
Na certeza que maior mundo é o nosso mundo.
E se estes olhos túmidos, que transporto para o futuro,
É marco do teu vaticínio, a ele darei vulto!
Minha face eclipsada será marca do teu luto!
Mas, se vir a flor da alegria e te aprazer outro rito;
Senhora vós rogo o retorno do teu sorriso,
Dele farei lenimento para a cura dos meus sofrimentos
Serei fiel a tua espada e tua bandeira,
Permaneço, nas pedreiras do mar afora, e aguardo,
Teu amplexo de luzes, que encerre,
Este rigor que em minha face, se divisa,
Antes que se me conheça.
Senhora! A vida, assim dos teus olhos banida;
É a mesma vida;
Que doravante será minha vida!
Se tua tristeza é maior;
Serei eu cúmplice desta tua dor,
E choraremos juntos,
As perdas do nosso amor.
Na tristeza que encima,
Teus clamores divinais;
Tenho parte, e ainda insisto:
No teu colo, meu ninho!
Na tua boca; minha memória certa!
Teu riso, meu sorriso de contentamento,
E mesmo que advenha o ciso,
E nos percamos no silêncio dos olhares;
Serei eu sempre contigo!
Conserva no teu coração a lembrança do que digo:
Quando nas noites de estrelas, deitávamos enlaçados
E nos dizíamos das dores ancestrais,
Que percorrem o tempo, encarcerando homens...
Este vosso homem; sonhava!...
E no sonho que me davas, em suaves néctares,
O mundo não tinha partes,
E amávamos a unidade do amor.
E com que artes nossos sonhos eram divisados no futuro
Nossos segredos...
Nossas escolhas...
Nossos amigos indivisos...
Nossa poesia em flor, nossa dança ancestral,
Nossa musica, nossos filhos sonhados.
E eis que tudo se encerra;
Num gesto sem medida; sem parcelas!
No sonho que nos fustiga;
Nas tristes realidades de um mundo divisado,
No sono profundo de nossos corpos machucados.
Nossa memória é dada, triste feiúra,
E os deserdados do amor, triunfam do rancor,
Os patéticos indecisos, alardeiam nossa partida,
Dos céus das delicias que queríamos em nosso amor.
Assim curvado a tua lagrima, rumoroso, lhe digo:
Mantenha vivo, o calor das virtudes;
Na certeza que maior mundo é o nosso mundo.
E se estes olhos túmidos, que transporto para o futuro,
É marco do teu vaticínio, a ele darei vulto!
Minha face eclipsada será marca do teu luto!
Mas, se vir a flor da alegria e te aprazer outro rito;
Senhora vós rogo o retorno do teu sorriso,
Dele farei lenimento para a cura dos meus sofrimentos
Serei fiel a tua espada e tua bandeira,
Permaneço, nas pedreiras do mar afora, e aguardo,
Teu amplexo de luzes, que encerre,
Este rigor que em minha face, se divisa,
Antes que se me conheça.