Uma moça chamada amor.
No labirinto da minha mente
Ouço ecos de uma saudade
Vejo um semblante atraente
Na penumbra dessa realidade.
As vezes penso estar sonhando
E outras creio estar embriagado
Mas nas duas situações estou amando
Bem sóbrio e muito apaixonado.
Esbanjo elogio e carinho
Perdido nesse imenso labirinto
Lembranças não me deixam sozinho
E o é perfume é da flor do absinto.
Nunca sei quando é dia ou noite
Pois o tempo parece não existir
Chego a pensar que é só ironia
Perseguição de uma beleza a sorrir.
Será que isso é apenas paixão?
Ou seria eu só um sonhador
Envolvido por uma doce ilusão
Por uma moça chamada amor.