Depois da musa

Depois dela,

tornei-me eu por eu.

Assim, sem defesas,

foi assim que me deixou,

e é assim que estou;

Sorrindo.

Mudou minha cabeça,

Fez meu corpo todo tremer.

Mexeu dentro de mim e fez mudar aquilo que me prendia lá dentro.

Agora sim, sem máscara.

Um homem como sempre fui e nunca soube ser.

Agora sim, sem parada.

O pior entre todos os homens renasceu e se tornou maior ainda.

Agora sim, visceral.

Vomitando minhas verdades, sem medo de ferir, sem medo da reprovação.

Agora sim;

Apaixonado...

(Obrigado por me libertar de mim mesmo)

Julio Crepaldi
Enviado por Julio Crepaldi em 15/10/2010
Reeditado em 19/12/2010
Código do texto: T2558435
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