O beijo
Os olhos denunciam a tentação
Os lábios agora pecam por provar
Todo dia o mesmo beijo era dado
Novamente as sensações eram contidas
No anoitecer vem o encontro casual
Outro beijo de saudade no rosto
Um sorriso ligeiramente assustado
E a partida se tornou tão vulgar
A luz do sol entra na janela
Encobrindo as cicatrizes da noite passada
Fique com o gosto da minha boca
Enquanto o desespero toma conta
Os beijos são tão anarquistas
Que libertam os pensamentos complicados
Tão sublimes entre as flores do mal
Psiquê acordou novamente assustada...