O beijo

Os olhos denunciam a tentação

Os lábios agora pecam por provar

Todo dia o mesmo beijo era dado

Novamente as sensações eram contidas

No anoitecer vem o encontro casual

Outro beijo de saudade no rosto

Um sorriso ligeiramente assustado

E a partida se tornou tão vulgar

A luz do sol entra na janela

Encobrindo as cicatrizes da noite passada

Fique com o gosto da minha boca

Enquanto o desespero toma conta

Os beijos são tão anarquistas

Que libertam os pensamentos complicados

Tão sublimes entre as flores do mal

Psiquê acordou novamente assustada...

Lenilson Alpino
Enviado por Lenilson Alpino em 04/10/2006
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