SELVAGEM
Selvagem
Marcas na pele
Tatuagens eternas
Arranhões e mordidas
Chegadas e partidas
Felino da madrugada
Que espreita a presa
Não espera mais nada
Mas quer a sobremesa
Arrepios e delírios
Desejos e beijos
Loucura e ternura
Corpo deitado
Esperando os carinhos
De quem conhece os atalhos
E todos os caminhos
O ponto que excita
Onda do mar que agita
Enquanto no silencio
A lua então grita
Poesia rasgada
Plena madrugada
Lençóis ao chão
Acelerado coração
Selvagens e fome
E um codinome
Meu bem e meu mau
Vento levando as roupas
Presas num varal
Frio e calor
Nem pensar em dor
Apenas em êxtase
Paz e amor.
By Everson Russo
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