SELVAGEM

Selvagem

Marcas na pele

Tatuagens eternas

Arranhões e mordidas

Chegadas e partidas

Felino da madrugada

Que espreita a presa

Não espera mais nada

Mas quer a sobremesa

Arrepios e delírios

Desejos e beijos

Loucura e ternura

Corpo deitado

Esperando os carinhos

De quem conhece os atalhos

E todos os caminhos

O ponto que excita

Onda do mar que agita

Enquanto no silencio

A lua então grita

Poesia rasgada

Plena madrugada

Lençóis ao chão

Acelerado coração

Selvagens e fome

E um codinome

Meu bem e meu mau

Vento levando as roupas

Presas num varal

Frio e calor

Nem pensar em dor

Apenas em êxtase

Paz e amor.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 15/10/2010
Código do texto: T2557235
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