LEMBRANÇAS MELANCÓLICAS DA SOLIDÃO (PARTE V)

O som do silêncio na vastidão do infinito

Cantando uma música suave

Relaxando meus pensamentos.

Não havia olhos em parte alguma,

As flores não viam, nem as árvores,

O vale continuava a cantar a música do silêncio

Longe, bela, com notas suaves.

As folhas caíam devagar, sem pressa,

A respiração presa, suspensa.

O toque quente e adocicado, tão suave,

Mostra um universo de estrelas brilhantes,

Cada vez mais alto, cada vez mais fundo.

O sangue, vermelho e quente, corre desesperado

Por todos os vasos e veias, na esperança

De chegar mais rápido, cada vez mais,

As cadeias ficam cada vez mais apertadas,

As fogueiras crepitando cada vez mais quentes,

O vinho cada vez mais doce...

Débora Falcão
Enviado por Débora Falcão em 15/10/2010
Código do texto: T2557177
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.