LEMBRANÇAS MELANCÓLICAS DA SOLIDÃO (PARTE V)
O som do silêncio na vastidão do infinito
Cantando uma música suave
Relaxando meus pensamentos.
Não havia olhos em parte alguma,
As flores não viam, nem as árvores,
O vale continuava a cantar a música do silêncio
Longe, bela, com notas suaves.
As folhas caíam devagar, sem pressa,
A respiração presa, suspensa.
O toque quente e adocicado, tão suave,
Mostra um universo de estrelas brilhantes,
Cada vez mais alto, cada vez mais fundo.
O sangue, vermelho e quente, corre desesperado
Por todos os vasos e veias, na esperança
De chegar mais rápido, cada vez mais,
As cadeias ficam cada vez mais apertadas,
As fogueiras crepitando cada vez mais quentes,
O vinho cada vez mais doce...