Tapinha não doi
Era uma alegria imensa. O Rio Santana
Que das entranhas do serrado surgia,
Em agua limpa a se banhar,
Tinir de foice e enxada... Estalar das árvores...
Legiões de homens na labuta
No alto do morro trabalhavam
Belas donzelas, abrindo clareiras,
Sofridas crianças, cujas mãos estendidas
Algo querendo abraçar;
Outras, meninas, em casa a sonhar,
Na tempestade do amor,
Seus príncipes encantados a querer.
E soprava o vento ameno, manso...
E da vigila primorosa a mãe
O olho arregalava...
O ancião arquejava e no chão tropeçava,
Ouviam-se gritos... A palmatória crepitava.
E gritavam mais e mais alto.
Presos ao próprio medo,
Irmãos calados protestavam
E chorava de joelhos no pedregulho!
Um de cólera expungia, outro fugia,
Outro, que de torturas se orgulha,
Calado e indiferente continuava
Contudo, a mãe amada se arrependia,
E depois, fixando a nuvem que se estendia
Tão casta sobre o céu,
Ao filho dizia entre a neblina:
“Não maltratarei! Não vou mais castigar!...”.
E soprava o vento ameno, manso...
E da vigila primorosa a mãe
O olho arregalava...
Procurava o sonho que no ar voava
E dizia: “Nem gritos nem castigo
Judiar de meus filhos nunca mais”.
Era uma alegria imensa. O Rio Santana
Que das entranhas do serrado surgia,
Em agua limpa a se banhar,
Tinir de foice e enxada... Estalar das árvores...
Legiões de homens na labuta
No alto do morro trabalhavam
Belas donzelas, abrindo clareiras,
Sofridas crianças, cujas mãos estendidas
Algo querendo abraçar;
Outras, meninas, em casa a sonhar,
Na tempestade do amor,
Seus príncipes encantados a querer.
E soprava o vento ameno, manso...
E da vigila primorosa a mãe
O olho arregalava...
O ancião arquejava e no chão tropeçava,
Ouviam-se gritos... A palmatória crepitava.
E gritavam mais e mais alto.
Presos ao próprio medo,
Irmãos calados protestavam
E chorava de joelhos no pedregulho!
Um de cólera expungia, outro fugia,
Outro, que de torturas se orgulha,
Calado e indiferente continuava
Contudo, a mãe amada se arrependia,
E depois, fixando a nuvem que se estendia
Tão casta sobre o céu,
Ao filho dizia entre a neblina:
“Não maltratarei! Não vou mais castigar!...”.
E soprava o vento ameno, manso...
E da vigila primorosa a mãe
O olho arregalava...
Procurava o sonho que no ar voava
E dizia: “Nem gritos nem castigo
Judiar de meus filhos nunca mais”.