Mulher poeta, mulher tão bela
Sonhara como nunca...
E lá estavas bela e nua
Exuberante e bela...
Faltaras dizer: “toda sua”
Ah, mulher poeta!
Donde vem tanta beleza?
Que aos olhares se desfraldas
E consome-nos como centelha
Mulher poeta, mulher inteira
Não me chames de seu
Não me resistiria
Eu podia talvez não ser “eu”
Imagines numa noite fria?
Um beijo, um afago, uma guarida
Ah, mulher poeta!
Desejo-te por toda a vida.
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(uma homenagem a bela e exuberante mulher poeta)