Sensitiva

Nos meandros da ternura antiga

Abre-se a ferida , dorida

De um amor contido,

Uma corola esmaecida

Reverbera na sincronia da vida.

O poeta espreita a beleza

De cada botão que brota,

Sorvendo as cores estonteantes

Do jardim , dos colibris.

A amada perfumada,

De silenciosa beleza,

Navega no universo embevecido.

Amor perfeito, rosa, margarida,

Cada uma cumpre seu papel.

A noite elas se fecham para sonhar.

O azul se esconde na noite rubra.

GARDÊNIA SP 12/10/2010

Gardênia
Enviado por Gardênia em 12/10/2010
Reeditado em 03/01/2021
Código do texto: T2552759
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