Deixe-me cansar de você

Deixe-me cansar de você.

Deixe-me cansar de você.

Para que eu não sofra tanto.

De modo que eu me liberte.

Assim serei livre para amar de novo.

Dê-me a luz dos dias e o luar das noites.

Esquente a minha cama fria.

De tantos dias vazia.

De tanto tempo sem um par.

Cale meus lábios com seus beijos.

E percorra meu corpo com seus dedos.

Com sua mão tão macia.

Dá-me a seiva do seu íntimo.

Leve-me a lugares outros.

Que não meus sonhos loucos.

Onde só existe você.

Preenche minha mente cálida.

Sê meu agir em cada instante.

De nada frígido ou distante.

Crava em mim a espada nua.

E faz de mim mais e mais sua.

Numa cantiga de roda cante-me.

Em um pluviar de seu rio encante-me.

Cambia meu corpo em seu ventre.

Não seja assim tão prudente.

Medo de mim jamais tenha.

Pois quero apenas lhe amar.

E de tanto amar me cansar.

Deitar na rede de si e bailar.

Já não suporto mais sentir.

A solidão de tal distância.

Compreender-me tão nada em si.

Sem as vampirescas mordicas tuas.

Quando meu sangue já é tão somente seu.

Minha saliva seca anseia por sua boca.

Minha pele pálida e fria por seus braços.

E minha carência nua por seu peito protetor.

Dá-me de ti doses maiores.

De volúpia e de desejos seus.

Faz de mim objeto seu.

Mas não de canto e sim de uso.

Deixe-me cansar de você.

Para que eu não sofra tanto.

De modo que eu me liberte.

Assim serei livre para amar de novo.

Dê-me a luz dos dias e o luar das noites.

Esquente a minha cama fria.

De tantos dias vazia.

De tanto tempo sem um par.

Cale meus lábios com seus beijos.

E percorra meu corpo com seus dedos.

Com sua mão tão macia.

Dá-me a seiva do seu íntimo.

Leve-me a lugares outros.

Que não meus sonhos loucos.

Onde só existe você.

Preenche minha mente cálida.

Sê meu agir em cada instante.

De nada frígido ou distante.

Crava em mim a espada nua.

E faz de mim mais e mais sua.

Numa cantiga de roda cante-me.

Em um pluviar de seu rio encante-me.

Cambia meu corpo em seu ventre.

Não seja assim tão prudente.

Medo de mim jamais tenha.

Pois quero apenas lhe amar.

E de tanto amar me cansar.

Deitar na rede de si e bailar.

Já não suporto mais sentir.

A solidão de tal distância.

Compreender-me tão nada em si.

Sem as vampirescas mordicas tuas.

Quando meu sangue já é tão somente seu.

Minha saliva seca anseia por sua boca.

Minha pele pálida e fria por seus braços.

E minha carência nua por seu peito protetor.

Dá-me de ti doses maiores.

De volúpia e de desejos seus.

Faz de mim objeto seu.

Mas não de canto e sim de uso.

Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 12/10/2010
Código do texto: T2552484
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