Espera matutina
O corpo sôfrego ao deleite
A paixão regenera os ossos
O vento já habita os lençóis
O cheiro é jasmim no outono
O amor penetra a mente
O suave gesto balbucia os versos
Aos ouvidos da leitora
O jornal que carrega
Consegue ser velho e suado.
Diana Balis, Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2010.