Mar de pensamentos
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Oh! Majestoso mar, de provisões infindas;
São infestas tuas ondas, são fartas tuas ações,
Desde as margens largas, ás fontes suprimidas!
É tu o senhor, o impulsionador das criações!
Por tuas vagas; navegantes, torturam vidas, escarnecem das feridas...
Este sonho, esta roda em que amarras permutações,
Encadeiam teus filhos, neste sonho louco de fratricidas,
És tu desumano ao ponto, de não afogar os vilões?
De nutrir com provisões o mais, esconjuro dos suicidas?
Oh! Senhor mar, deixa que este; irrompa das tuas soluções,
Este, teu mesmo lugar, não mais quero, quero ondas guarnecidas;
Com calmaria e regalo de músicas siderais, quero caminhos sem ilusões
Quero deixar este sonho de loucos, quero a solução do amor
E ainda que esteja nas tuas águas, estarei surdo ao tanto clamor!