Giselle... A Cigana
 



Você é o mel durante as noites,
E a água pura durante os dias.
Que felicita de danças e canções,
Àqueles que nunca tiveram vida. 

Você os enche de paixão,
Os alimenta de alegria.
Que é a essência vital,
Para que a felicidade venha,
E nos encha de amor e paixão,
Um gesto magistral da beleza divina.
 
Olhar igual ao seu não há!
Não precisarão existir outras,
Apenas você, que ilumina a nossa vida,
Um sonho de amor, em campos de lírios. 

Felizes daqueles que encontram joias iguais a ti,
Não precisam de riquezas e nem belezas,
Só o teu olhar que nos encanta e ilumina,
Como um raio flamejante,
Mostrando a simplicidade do teu mundo,
E a tua natureza gigantesca.
 
Sua suavidade e leveza são majestosas,
Dádivas de uma princesa cigana,
Essência daquela que amamos,
Como uma canção entoada pelo ar.
 
E que nos leva a mundos maravilhosos,
Guiados pelas tuas mãos, serenas e delicadas,
Que passam o teu calor para a nossa alma,
Que toca o nosso interior.
E faz o nosso espírito voltar das sombras,
Com você, retornamos das cinzas.
 
Amamos você ardentemente, linda princesa,
Vivendo esse sentimento jovial e eloquente.
Da mulher que dança como estrela,
Da mais fina beleza,
E que paira a nossa volta,
Em movimentos rápidos e contínuos,
Numa sequência ininterrupta.
 
Dança cigana!
Para curar o que não se cura!
Venha a ser o nosso presente!
Fica difícil viver com você ausente!
 
Que a tua dança sirva,
Para destruir este mundo indecente,
Que habita as nossas mentes.
Para sentir o tamanho do teu amor,
E o calor de toda a flora a nossa volta.
Você é a energia que nos fortalece,
Você é a essência que nos rejuvenesce.
 
Agora livre de toda a dor,
E junto da nossa grande princesa cigana,
Dançaremos pelo mundo alegremente,
Sem a tristeza que vivia sempre presente.
 
Esta a muito se foi, solitária para todo o sempre,
Você é o símbolo do amor, lindo amor.
Junto a ti sempre estaremos,
Enquanto no universo infinito,
Existir este amor tão frágil e tão intenso,
Tão lindo, tão puro e cheio de encanto
Quanto a nossa dança, entre os lírios campos.

 
Mauro Veríssimo
Enviado por Mauro Veríssimo em 10/10/2010
Reeditado em 07/08/2015
Código do texto: T2548254
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