Com a alma repleta de Sol

Amor,
quando o calor do teu corpo
der lugar ao frio que estremece a alma,
quando o sangue que corre na veia
esconder-se para preservar órgãos vitais
e no rosto uma lágrima escorrer petrificada;
eu estarei por perto, aquecendo-lhe a ponta dos dedos,
transferindo-lhe calor que buscarei nem sei onde.
 
Amor,
Quando o frio for mais intenso e chegar
com a cara feia da angustia das noites em claro,
quando tudo no corpo converter-se em gélida periferia
e no rosto os olhos surgirem petrificados;
eu estarei por perto e aquecerei teus pés em água quente.
Beberemos um  café que reporá energias perdidas.
Brincaremos de esquimó sentido o calor que
somente corações apaixonados conseguem sentir.
 
Amor,
quando o frio que estremece a alma estiver por perto,
o meu calor aquecerá o teu corpo, então
dormiremos juntos e de mãos dadas.
Acordaremos assim:
Com a alma repleta de Sol.
 
 
Escrito em 12/05/2006
Inspirado na história de amor vivida por J. L. M.
 
 
Tarcísio Zacarias dos Santos
Enviado por Tarcísio Zacarias dos Santos em 10/10/2010
Reeditado em 10/10/2010
Código do texto: T2548037
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