SEM AMOR...
E SEM PAIXÃO...
Você gosta de mim não é?
Ela pergunta.
Mas eu já sei qual a resposta
que devo dar
Porque ela não é de muito
amar e flertar
Ela é uma mulher que está
descongelando
E isso tão lentamente que
levará anos talvez
Ou quem sabe num minuto...
desses ligeiros.
O passado ainda é o seu sonho
mais trivial
E de repasse em repasse ela é
como um passe
Desses de mágica que quando
você pensa
que está ... já desapareceu.
Fico então de fora...como se
a olhasse de uma janela
que dá para seu
quarto de dormir...onde um
computador nunca dorme
sozinho...
Ela não fuma,não bebe,não
come demais,
regula os doces, e seu corpo
está tão
impecável como o seu sorriso
que ela faz questão
se não distribuir a esmo.
De repente, ela se vira e me
diz: você ficaria comigo?
E então eu respondo...que a
pergunta dela já
estava na própria pergunta,
perfeitamente respondida.
E então lhe digo que eu achava
que não...
E como de sua beleza, e de
seu charme,ninguém
duvidava,
agora sim...seu semblante
modificava-se todo.
Porque quem se sente bela,
não aceita uma dúvida,
e nem um não.
E então, ela da janela mesmo,
sem que eu esperasse
puxou-me de encontro ao seu
rosto e me beijou.
Ainda de lábios molhados...
ela me empurrou e riu,
dizendo apenas:
olha essa é só uma amostra
do que eu sou capaz...
de fazer com você...
gostou não é?
Sim...eu tinha gostado sim,
e quem não gostaria?
Na janela ela ria...contente.
Toda ela me
contaminara com seu dom de
ser mulher atirada.
Mas eu levara dela uma vez
uma impressão
diversa,
que agora degladiava-se
com nosso passado.
E eu sabia que ela não poderia
ser o que eu esperava.
Ela era a mesma mulher fria
e calculista.
Nada mudara...e hoje ela
apenas estava brincando
comigo, como um gato
brinca com um ratinho.
E eu já a conhecia de outros
carnavais.
Um beijo ela até permitia,
mas nada mais,
além de um não chega mais.
Continuávamos os mesmos.
Seríamos os mesmos...
os mesmos amigos de anos atrás !
E foi por isso que
aquela janela ficou para trás.
Nós nos queríamos muito bem
porque éramos
apenas amigos.
O beijo de hoje era apenas uma
provocação dela.
Amor de verdade ? Só se ela
virasse Cinderela.
Ainda olhei para trás...e ela
da janela acenava
seu tchau...e eu o meu.
Enfim...nossa amizade ia
continuar mais e mais...
E nem haveria amor e paixão
para atrapalhar,rsrs.
Olhei para o meu caminho.
O mesmo que agora devorava
meus passos.
E então, a mim mesmo disse:
Qué bien !!!
Caminos hacen caminos...
E não olhei mais para trás...
Sim...eu poderia voltar atrás,
num zás apenas.Hum...num zás.
Sabe amor? Desculpe...mas eu
não voltei mais meus olhos para
a tua janela...
Depois,uma amiga simplesmente me
disse: não se preocupe com isso.
Você só está crescendo...não sente?
E me sentia, sim, crescer...dessas
palavras que esses
rubros lábios acabavam de me dizer.
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
Autor:Cássio Seagull
Poesia que fiz em 09-10-10 às 21 h em SP
Lua minguante – chuvoso e frio - 17 graus
Beijos e abraços...Bom domingo.
cseagull2@hotmail.com
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
E SEM PAIXÃO...
Você gosta de mim não é?
Ela pergunta.
Mas eu já sei qual a resposta
que devo dar
Porque ela não é de muito
amar e flertar
Ela é uma mulher que está
descongelando
E isso tão lentamente que
levará anos talvez
Ou quem sabe num minuto...
desses ligeiros.
O passado ainda é o seu sonho
mais trivial
E de repasse em repasse ela é
como um passe
Desses de mágica que quando
você pensa
que está ... já desapareceu.
Fico então de fora...como se
a olhasse de uma janela
que dá para seu
quarto de dormir...onde um
computador nunca dorme
sozinho...
Ela não fuma,não bebe,não
come demais,
regula os doces, e seu corpo
está tão
impecável como o seu sorriso
que ela faz questão
se não distribuir a esmo.
De repente, ela se vira e me
diz: você ficaria comigo?
E então eu respondo...que a
pergunta dela já
estava na própria pergunta,
perfeitamente respondida.
E então lhe digo que eu achava
que não...
E como de sua beleza, e de
seu charme,ninguém
duvidava,
agora sim...seu semblante
modificava-se todo.
Porque quem se sente bela,
não aceita uma dúvida,
e nem um não.
E então, ela da janela mesmo,
sem que eu esperasse
puxou-me de encontro ao seu
rosto e me beijou.
Ainda de lábios molhados...
ela me empurrou e riu,
dizendo apenas:
olha essa é só uma amostra
do que eu sou capaz...
de fazer com você...
gostou não é?
Sim...eu tinha gostado sim,
e quem não gostaria?
Na janela ela ria...contente.
Toda ela me
contaminara com seu dom de
ser mulher atirada.
Mas eu levara dela uma vez
uma impressão
diversa,
que agora degladiava-se
com nosso passado.
E eu sabia que ela não poderia
ser o que eu esperava.
Ela era a mesma mulher fria
e calculista.
Nada mudara...e hoje ela
apenas estava brincando
comigo, como um gato
brinca com um ratinho.
E eu já a conhecia de outros
carnavais.
Um beijo ela até permitia,
mas nada mais,
além de um não chega mais.
Continuávamos os mesmos.
Seríamos os mesmos...
os mesmos amigos de anos atrás !
E foi por isso que
aquela janela ficou para trás.
Nós nos queríamos muito bem
porque éramos
apenas amigos.
O beijo de hoje era apenas uma
provocação dela.
Amor de verdade ? Só se ela
virasse Cinderela.
Ainda olhei para trás...e ela
da janela acenava
seu tchau...e eu o meu.
Enfim...nossa amizade ia
continuar mais e mais...
E nem haveria amor e paixão
para atrapalhar,rsrs.
Olhei para o meu caminho.
O mesmo que agora devorava
meus passos.
E então, a mim mesmo disse:
Qué bien !!!
Caminos hacen caminos...
E não olhei mais para trás...
Sim...eu poderia voltar atrás,
num zás apenas.Hum...num zás.
Sabe amor? Desculpe...mas eu
não voltei mais meus olhos para
a tua janela...
Depois,uma amiga simplesmente me
disse: não se preocupe com isso.
Você só está crescendo...não sente?
E me sentia, sim, crescer...dessas
palavras que esses
rubros lábios acabavam de me dizer.
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o
Autor:Cássio Seagull
Poesia que fiz em 09-10-10 às 21 h em SP
Lua minguante – chuvoso e frio - 17 graus
Beijos e abraços...Bom domingo.
cseagull2@hotmail.com
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