SERENO

Sereno da noite, companheiro e amigo,
que adormecidas plantas umedece,
sereno constante e tão presente.
Esquálida rua solitária e fria,
senda silenciosa de um amor errante,
que caminha a ermo, descontente.
Madrugada cálida e renitente,
senhora de tantos silêncios,
cúmplice deste coração triste.
Oh! noite em que vago sem destino,
carente, solitário e sem carinho,
testemunha de um amor peregrino.
A névoa que é teu véu me encobre,
tão carente, eu queria teu colo,
e esse meu sono que não vem...
 
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Cônsul Poetas del Mundo - Fonseca – Niterói – RJ 
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 09/10/2010
Reeditado em 09/10/2010
Código do texto: T2547420
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