E as Estrelas…
Parecem diferentes hoje
Mas na realidade sou eu que mudei
Pois elas são e serão as mesmas
Desde que nasci
E até morrer
Mas o que é realmente eterno
É o amor que a elas jurei…
E na minha diferença recente
Sinto o vento nas folhas perto de mim
Sinto as folhas que rasguei
Do nosso passado
Das dores causadas
Tempo que passou
E apenas uma imagem a apagar-se lenta mas seguramente
Será de ti guardada…
Então sinto essas estrelas
Cada vez mais perto
Tão perto que juro que lhes posso tocar
Com a ponta dos meus dedos
E não apenas com o olhar…
Enquanto vou sentindo
A tua presença a desvanecer
Bem como a minha vontade
De te ver
Enquanto sinto
As ténues teias que nos chegaram a unir
A partirem-se
Uma após a outra
De uma forma inexorável
Tal como o amor que julgávamos de ouro
A oxidar
Com marcas de um tempo
Que me indicam
Que é tempo de partir
Para não mais voltar…