Se vieres, como vem as manhãs de todo dia
saberás das manhas que ventam minha pele
pelas margens das luas
Se vieres, como vem as tardes de setembro
saberás distante inverno, embrulhado ontem
no velho papel de bala
Se vieres, como noites em caladas estrelas
saberás meninas lobas que ruivas habitam
no uivo rente de luar
Mas se vieres, tão somente pelos faros loiros
que cobrem rosto do meu rompido entristecer
Apressa teus passos!