SÓ VEJO AMOR

Não há mais nada ao meu redor, subitamente o mundo desapareceu

O meu passado me esqueceu, o meu presente não quer avançar

O vento não consegue mais soprar, o sol não lembra que nasceu

O ocaso ignora a hora em que feneceu, o fim é o mesmo que recomeçar!

O pranto fez uma aliança com o sorriso, o aviso virou arma da surpresa

Toda feiura se tornou beleza, toda sandice converteu-se em lucidez

Só vejo sobriedade na embriaguez, avisto lucro na pobreza

Não há absolutos na certeza, não há loucura na estupidez!

Subitamente não contemplo mesmo o que me é possível avistar

Eu não estou onde meu corpo está, eu não percebo o real

A morte já não é fatal, A vida não resume um despertar

O que há na frente não virá, o que é ruim não me fez mal!

Desfaçam os critérios que sustentam todas as ciências

Desacreditem das mais fortes evidências e digam sim ao que não for

O insípido achou sabor, o incolor encheu-se de luminescências

Tudo mais são meras aparências - real e vivo só o meu amor!

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 07/10/2010
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