De Ana-Luci-utopia à realidade
De Ana-Luci-utopia à realidade
O Espírito clamou por amor desconhecido
Durante anos senti essa ausência...
Não tinha gosto, nem forma, nem aparência,
Nem explicação ou algo parecido...
Onde estava quando eu te descrevia?
Seus belos olhos esmeralda-oliva;
Ah, lábios! Minha boca aguava saliva!
Só de imaginar... Chamei... Você não ouvia?
Com o poder dessa telepatia te atraí,
Enquanto desejei... Imaginei tocar...
Materializou-se ao meu moldar
Toda minha! De meus pensamentos saí,
E, como sai da lâmpada o gênio lendário,
De meus pensamentos, você também saiu
Ana Lucia! Um anjo lá no céu sorriu,
Desejo com nome, dimensão e destinatário.
Entregue aos meus cuidados eternos
Devotado, vivo sua vida, amando,
Teu “cheiro de meu”, sinto, me apaixonando,
Envolvido em mil sentimentos fraternos;
E nas manifestações humanas de carinho,
Também, nos ardentes enlaces orgânicos,
Somos desprovidos de atos mecânicos,
A natureza nos guiará por esse caminho.
Rafael L. Ribeiro