Ao céu prateado de estrelas lançou seu olhar,
Inundada de amor numa beleza profana.
Suas lágrimas de deusa se misturou ao mar,
Águas marinhas reflexo de sua formosura.
Arrebatou-se de afeição em segredo,
Fazendo confidências ás mansões dos deuses.
Sucumbiu ao sentimento voraz,
Prazer celestial de entregas impetuosas.
Seus olhares se tornaram setas,
Raios enamorados de desejos incontroláveis.
Seu coração receptáculo de aventuras,
Transformou em culto a volúpia ardente.
Aos mortais seu amor entregou,
Ultrapassando os limites de sua divindade.
Vestiu-se de arco íris em seus trajes,
Seduzindo os corações mais duros.
Fragâncias florais eram seus rastros de encanto,
Armadilha fatal aos desesperados.
Com a imortalidade de deusa em perfeição,
Eternizou-se apaixonada nas asas do tempo.