Não me nego mais de ti (#1)
Quantas vezes, eu neguei a ti um sorriso
Quando minha ira ainda tinha olhar fixo
mas nos segundos futuros e com lábios arqueados
memória tem pés intrusos; doces olhos acastanhados
Quantas vezes falei pra ti palavras frias
Todas mal tecidas, malditas e fugitivas
logo, sinto o gosto de ferro de tão marcante
E como uma frase que sorrir como diamante
dispo-me de um primitivo Leviano
e gargalho um definitivo “Eu te amo”
Quantas vezes virei o rosto para não te ver; entretanto...
dez passos são até fáceis de seguir; por enquanto...
procuro putas, tragédias, etc; vou tentando...
Ensaio imbecis frases de desprezos; mas em mim, não mando.
E assim, delicio-me com teus belos tudo; de vez em quando...
(...)