Anjo torto

Na calha a chuva escorria e na pele a febre
Do amor ao clamor da vida ardia,
A emoção falava à paz à calma do lenhador.

Devagar distanciava o barco levando
A fé ao infinito, paisagem vislumbrava
O pescador nas asas da ventania.

Os cedros oscilavam como quem
Não sabe aonde ir... Chuva
Muita chuva na esperança do povir.

E andava eu menino olhando a imensidão
Num romantismo sem fim... E cantava
O amor o anjo torto que havia em mim.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 05/10/2010
Reeditado em 05/10/2010
Código do texto: T2538354
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