Anjo torto
Na calha a chuva escorria e na pele a febre
Do amor ao clamor da vida ardia,
A emoção falava à paz à calma do lenhador.
Devagar distanciava o barco levando
A fé ao infinito, paisagem vislumbrava
O pescador nas asas da ventania.
Os cedros oscilavam como quem
Não sabe aonde ir... Chuva
Muita chuva na esperança do povir.
E andava eu menino olhando a imensidão
Num romantismo sem fim... E cantava
O amor o anjo torto que havia em mim.
Na calha a chuva escorria e na pele a febre
Do amor ao clamor da vida ardia,
A emoção falava à paz à calma do lenhador.
Devagar distanciava o barco levando
A fé ao infinito, paisagem vislumbrava
O pescador nas asas da ventania.
Os cedros oscilavam como quem
Não sabe aonde ir... Chuva
Muita chuva na esperança do povir.
E andava eu menino olhando a imensidão
Num romantismo sem fim... E cantava
O amor o anjo torto que havia em mim.