Desejo incontrolável

Você surge, nunca sei a hora.

Em instantes bate na porta e logo um beijo.

Não entendo suas intenções,

Mas sacio seus desejos.

Incontrolável, acontece,

Não há hora nem momento,

Simplesmente seduz ao chegar,

Deixa seu perfume e a saudade quando fecha a porta.

As horas já não importam mais pois sua presença,

É incerta como meus dias esperando revê-la.

Nos momentos de paixão a entrega é plena,

Para que logo nossos olhares fixos um no outro,

Vejam algo além de um instinto.

Um jeito diferente, sua falsa indiferença,

Minha paixão que se renova,

E vai morrendo a cada hora longe.

Para renascer quando nossos lábios se encontram,

E posso sentir você como sentia antes,

Até você bater a porta e ir embora.

Um prazer, um desejo, que você desperta,

Que aguça os sentidos e de repente,

Com o propósito de torturar vai embora.

Nem sequer um beijo,

Aquele que é tão quente na chegada,

Morre vazio na saída.

Escondendo sentimentos profundos,

Não arrisca novamente uma total entrega,

Enquanto vai me despindo com malícia,

Sem reação me deixa, pois seu desejo,

É somente saciar sua fome,

Deixar-me outra vez sozinho,

Perdido, com saudades,

Esperando que volte.

Mesmo sabendo que esconde o que sente,

Tenta apenas seduzir,

Me coloca nesse jogo perigoso,

Onde a idéia de saciar o desejo,

Possa se tornar uma paixão avassaladora.